Por outro lado, perturba-me a máxima gandhiana de que "devemos ser a mudança que queremos ver no mundo"; e em que mundo nos metemos! Quanto há para transformar, inovar, recriar e consertar. Motivo-me então a sair da inércia do "EU finjo que ensino, TU finges que aprendes, ELES fingem que nos pagam, NÓS fingimos cidadania". Tímida mas insistentemente tento, assim, plantar (como Augusto Tomba, meu professor de pós) a sementinha "do mau", no bom sentido. Aquela que te diga "Ei, o trem-bala da vida não espera na estação. Vai subir?" E para muitos a estação é um lugar aconchegante.
Um lampejo de resultado brotou esta semana durante a recuperação bimestral. Anunciei que faríamos uma recuperação diferente, onde os próprios alunos realizariam e explicariam (inclusive com cálculos! ohh!) os experimentos. O resultado foi excepcional. Em análise preliminar, eu diria que eles aprenderam mais nestes 50 minutos do que em um mês de aulas convencionais. Exagero? Talvez. Mas, sem dúvida foi muito gratificante ver os alunos tão envolvidos e interessados. Mesmo aqueles que eu (pré-conceituosamente) julgava alheios e indisciplinados. Ainda há esperança...
Abraços ;~)