quinta-feira, 31 de março de 2011

Bola ou batata?

A Agência Espacial Europeia (ESA) divulgou hoje,  (quinta-feira 31), o mapa mais preciso já feito até hoje da gravidade da Terra. As informações foram coletadas durante dois anos pelo satélite Goce. O modelo, chamado de geóide, mostra minunciosamente que a Terra não é completamente redonda.

Veja como é a superfície da Terra considerando a gravidade sem a ação de marés e de correntes oceânicas:


A Esa também explica que os dados podem ajudar a entender mais profundamente os processos que causam terremotos, como o evento que assolou o Japão no dia 11 de março. Isso porque os terremotos criam “rastros” na gravidade, o que poderia ser usado para entender o processo que conduz catástrofes naturais e, assim, prevê-los. (Fonte: Yahoo notícias)

terça-feira, 22 de março de 2011

Entendendo a Radioatividade

Não são necessárias mais notícias ou postagens para compreender e dimensionar a catástrofe japonesa. Como se não bastassem danos causados pelos tremores e pela onda, o racionamento e a radioatividade dificultam o reestabelecimento da normalidade desta nação.

Mas o quê é esta radioatividade? e por que ela é tão perigosa? A seguir, um vídeo bem light sobre o assunto, exibido por um certo programinha de um certo canal de TV aberta:

segunda-feira, 14 de março de 2011

A química e você!

Aos que ainda resistem, surpreendam-se; aos poucos que já se ligaram, aproveitem.
O vídeo mostra escancaradamente a nossa estreita relação com essa ciência linda e intrigante que em uma única molécula (como o plástico mostrado no vídeo) pode representar o elo de ligação entre coisas tão aparentemente distantes, como a medicina e a agricultura, a arte e a tecnologia, a vida e o inanimado, para não dizer de todo o resto. 

Feito em comemoração ao ano internacional da química, ele rompe a barreira da linguagem, podendo ser apreciado com a mesma clareza em qualquer parte do mundo. São só uns minutinhos: assista, comente, conheça....



domingo, 6 de março de 2011

Carnaval e Química

 A Química sempre é um dos grandes destaques do carnaval. Nos salões e nas ruas. Sem ela, a folia teria menos cores, o samba menos ritmo, fantasias e alegorias menos efeitos. Exagero? Vamos ver. Adivinhe só quem sai com a timbalada de Carlinhos Brown? O poli (cloreto de vinila), também conhecido como PVC. É isso mesmo. São os tubos de PVC que formam o corpo das timbas criadas pelo genial músico baiano.


Aliás, junto com o PVC, podem ser vistos por todo o país os polietilenos, o poliestireno e o polipropileno, da ala das resinas termoplásticas. Eles participam das baterias, como instrumentos musicais, dos carros alegóricos dando forma à criação dos carnavalescos, e ainda são partes integrantes das fantasias dos milhares de passistas que enchem a avenida de alegria.

Como a Química tem um fôlego incrível, ela também pode ser notada nas arquibancadas e nos camarotes. Lá costuma estar, por exemplo, o poli (tereftalato de etileno), que gosta de ser chamado de PET. Ele é encontrado nas garrafas de refrigerantes que refrescam gargantas. Além, é claro, dos fios e fibras sintéticas que dão um toque macio e confortável às roupas dos foliões.

A presença dos fios e fibras, normalmente acompanhados pelos corantes, é sempre fundamental no carnaval. Aliás, foi a cada vez mais comum falta de um pequeno punhado de fios sintéticos, em um ponto estratégico do corpo humano, que, há alguns carnavais, levou as escolas de samba do Rio de Janeiro a um acordo inédito: evitar a nudez explícita nos desfiles.

Parece que o acordo não foi cumprido, mas isso não vem ao caso. O que vale lembrar é que a Química há muitos anos, não perde um carnaval. Do pandeiro ao "reco-reco", quase todos os "acessórios" do carnaval são produzidos com resinas termoplásticas, como os artefatos plásticos para as famosas "guerras de água" das crianças, fantasias, máscaras de látex que divertem e assustam, tintas especiais para pintar corpos e até sprays de serpentinas são algumas dessas invenções. Tudo para animar o carnaval. Assim, da próxima vez que você escutar os primeiros acordes do cavaquinho, as primeiras batidas da bateria, entre na folia certo de que a Química estará lá no meio, bem pertinho de você, ajudando sua escola a levar o samba no pé.
(adaptado do texto de Luiz Carlos de Medeiros - ABIQUIM)